Pense nisso

Tire uma gloriosa mordida do mundo inteiro

quarta-feira, 26 de maio de 2010

what did he do? he called me baby, baby,baby, all night long

Fazia tempo que eu não considereva as coisas do amor.Ele se insinuava pra mim, tentava mostrar sua face brincalhona,mas eu ignorava. A razão? Eu não acreditava nele. Talvez a situação na minha casa tenha me influenciado. Talvez meu desinteresse fosse o culpado. Fosse o que fosse, eu atribuía o amor a uma fantasia,criado por músicas e filmes.
Mas eu tenho visto TANTA coisa me provando o contrário, que, apesar do meu melhor julgamento, eu tenho de admitir que o safado existe.

Antes de tudo, não, eu não estou apaixonada. Eu sou uma ótima observadora no entanto.

Prova número 1:Estava no ônibus, e havia um gol preto parado a minha frente. No vidro traseiro, havia escrito "Fulana, te amei ontem, te amo hoje e te amarei pra sempre". É clichê? É. É brega? É. Mas eu tenho certeza que os amigos do cara VIVEM tirando sarro dele, mas ele não liga, porque a expressão da Fulana quando viu aquele adesivo o deixou mais feliz que pinto no lixo. E pra ele isso valeu a pena.

Prova número 2: Ainda no ônibus, um casal fora dos padrões de beleza sentava na minha frente. Ele na janela, ela do lado. Ela fez um afago na cabeça dele, e ele tornou o rosto pra olhá-la. Fazia um calor infernal, estávamos todos suados, e o sol batia diretamente em nós. Mas ele apenas a olhou nos olhos. Ela sorriu, ele sorriu, e eles ficaram assim por um tempo, e eu tive que virar o olho,porque o momento tinha a mesma intimidade que eles compartilham no quartinho alugado deles.

Olhem em volta, amigos em amigas. O amor tá aí, escondido nos arbustos, expressos nas músicas da banda Calipso cantadas a plenos pulmões. Ele não é enfeitado com flores e corações, mas tá no pedido de casamento do cara que nunca antes disse "eu te amo".Pode não estar em você, mas um dia,pode ter certeza, ele vai bater na sua porta.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

"Queria ter 5 vidas; para viver em cinco cidades diferentes;
provar 5 sabores de sorvetes diferentes;
ter 5 profissões diferentes
e me apaixonar 5 vezes, pela mesma pessoa."

<3

sábado, 27 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Free Hugs

Ao chegar lá, não sabia o que fazer ou como agir e assim permaneci algum tempo, mesmo depois de iniciar o projeto. Algumas pessoas olhavam com indifereça, outras nos recebiam de braços abertos, outras fingiam que não nos viam e outras se questionavam o porquê de estarmos fazendo aquilo.
E a razão de estarmos fazendo isso é a simples troca de um abraço.
Uma das senhoras me questionou o porquê do "Abraço Grátis", eu respondi que era um ato sem interesse, sem maldade, era só carinho. Essa mesma senhora ainda fez uma afirmação "Um abraço não muda a vida de ninguém", sim, ela tem razão, não muda, mas dá forças pra tentar mudar, forças pra continuar.
Haviam pessoas ali que, realmente, estavam bem de vida e um abraço não era o mais importante no momento. Mas eu sei que haviam pessoas ali que precisavam e que se sentiram melhores com ele e isso me conforta, isso me deixa bem porque eu sei que, pelo menos naquele dia, eu fui capaz de fazer alguém ter um dia muito melhor.



Free Hugs - Abrace essa causa :)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

post sobre o nada

Poisé, cá estou eu, de férias
Aham, de férias
De férias e pagando uma matéria que eu nem sei se reprovei mesmo
No fundo, no fundo, eu tinha esperanças.
Mas deixe estar, se for olhar pelo lado positivo da coisa essa é uma matéria muito importante na área que eu quero me especializar, então...
Não sei ao certo o que eu vim escrever aqui, só tô postando algo pra não fica em branco.
O que não soa muito legal pra quem lê, já que eu deveria fazer um post superduper sobre 2010 e a minha empolgação que já tá por água abaixo. (não, isso não foi humor negro)
Ao final das contas, eu acho mesmo que o mundo vai acabar em 2012, tava pronta pra largar tudo, virar mochileira e viver uma grande aventura quando descobri que eu não sei fazer nada disso, então eu vou continuar na minha vida pacata e calma e racional e sem muitas grandes aventuras.
Mas sabe o que eu queria mesmo ter sido?
Uma criança sapeca! Daquelas que correm de um lado pra outro, caem, ficam cheia de cicatrizes, daquelas que falam sem parar e não param quietas.
Talvez tivessem mais histórias pra contar, tudo que dizem era que eu era tão calma, tão calma que me levaram pra fazer um exame pra saber se eu era normal!
E o que eu vou contar pros meus netos?
"Ahh, meus filhos, a avó de vocês sempre foi quietinha, nunca fugiu ou pegou o carro do pai escondido, ou disse que ia pra um lugar e foi pra outro, nunca namorou com alguém proibido, nunca ficou porre nem nada disso... procurem seguir o meu exemplo!"

Haha, grande vovóchata eu vou ser, heim?
Mas por mais que tudo isso seja verdade, não consigo ser diferente, a racionalidade sempre tomou conta e a intuição sempre ficou pra escanteio (eu me ferrei várias vezes por isso). Só que tudo bem, posso não viver a vida intensamente e posso não saber aproveitar a minha idade, mas tudo bem, talvez eu seja feliz sendo calma e aproveitando meus pequenos momentos de sorrisos e alegrias.
Afinal de contas, felicidade também é relativo.